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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Multilação feminina em países africanos



           Na primeira imagem pode-se ver uma mulher linda chamada Waris Dirie, que mulher pre-determinada muçulmana, na infancia passou por um processo de mutilação Genital Feminina ou Circuncisão Feminina. A imagem abaixo vem mostrar um imagem real que se sucede todos os dias, praticamente cinco mil meninas passam por esse tipo de pratica.
Prática realizada em vários países principalmente da ÁFRICA e da Ásia, que consiste na amputação do clítores da mulher de modo a que esta não possa sentir prazer durante o acto sexual.
Embora acredita-se que esta prática seja muçulmana, em nada está fundamentada religiosamente, mas segundo a tradição, pais bem intencionados providenciam a remoção das suas filhas pré-adolescentes do clítores, e até mesmo dos lábios vaginais. Há uma outra forma de mutilação genital chamada deinfibulação, que consiste na costura dos lábios vaginais ou do clítoris.
A circuncisão feminina é um termo que se associa a um determinado número de práticas incidentes sobre os genitais femininos e que têm uma origem de ordem cultural e não de ordem medicinal. É uma prática muito frequente em certas partes da África e é praticada tambéme e em zonas da Ásia. A prática da circuncisão feminina é rejeitada pela civilização ocidental. É considerada uma forma inaceitável e ilegal da modificação do corpo infligida àqueles que são demasiado novos ou inconscientes para tomar uma escolha informada. É também chamada de mutilação genital feminina. A circuncisão feminina elimina o prazer sexual da mulher. A sua prática acarreta sérios riscos de saúde para a mulher, e é muito dolorosa, por vezes de forma permanente. 

Achava-se que os órgãos grandes e muitas vezes saindo dos lábios maiores são muito feios e que tais meninas teriam uma maior tendência para tornarem-se prostitutas.

Se uma mulher não for mutilada pensa-se que ela não é pura e encaram-nas como prostitutas e são excluídas da sua própria sociedade. Algumas razões que são apontadas para a realização da MGF: assegurar a castidade da mulher, assegurar a preservação da virgindade até ao casamento, por razões de higiene, estéticas ou de saúde, também se pensa que uma mulher não circuncidada não será capaz de dar à luz, ou que o contato com o clitóris é fatal ao bebê, e ainda, que melhora a fertilidade da mulher.

(Baseado no livro de Waris Dire, "Flor do Deserto", edições Asa.)



Professor Thiago Matias